"Até 2013, teremos de criar novas fontes para continuar financiando o crescimento vigoroso na produção de imóveis", disse nesta segunda-feira o deputado federal Fernando Chucre (PSDB), em evento na sede do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
No início deste mês, a Caixa Econômica Federal elevou a previsão para liberação de financiamento imobiliário em 2010 de 60 bilhões para 70 bilhões de reais.Vendo "um sinal amarelo" já em 2012, o presidente-executivo do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, ressalta que a expansão da oferta por crédito imobiliário deve ser suportada por medidas governamentais e por novas fontes de recursos.
"Vejo potencial enorme de crescimento... Temos estoque de financiamento imobiliário baixíssimo. No Chile, por exemplo, fica entre 30 e 40 por cento dos balanços dos bancos", disse ele.
Setubal alertou para a necessidade de se criar novos mecanismos de financiamento, apoiados em uma política de juros estáveis.
"No financiamento imobiliário, a taxa de longo prazo tem que vir para baixo. Primeiro, reduzindo a Selic. É preciso ter uma política que leve à redução da taxa Selic, mantendo a taxa de longo prazo também em baixa."
O excesso de regulamentação na área imobiliária, resultado da escassez de crédito que acompanhava o setor até pouco tempo atrás, também foi apontada por Setubal como um entrave para a ampliação da oferta de crédito. "O governo precisa pensar em uma estrutura de financiamento mais ágil, menos burocrática."
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