Pesquisar este blog

terça-feira, 14 de junho de 2011

HÁ desculpa é dada como concorrência,mais estão de olho na grande fatia do mercado que é o mercado popular que algum tempo atrás uma renda de $ 4.000,00 ,não era considerado popular

.Concorrência favorece cliente de menor renda
Construtoras incrementam condomínios populares na disputa por compradores
POR CRISTIANE CAMPOS

Rio - Para driblar a concorrência entre projetos que se enquadram no programa habitacional ‘Minha Casa, Minha Vida’, do governo federal, construtoras vêm investindo na tática de oferecer diferenciais nos empreendimentos. Imóveis com redário, elevador, varanda, espaço para ginástica e unidades maiores, com acabamento melhor, são algumas das vantagens. Tudo para fisgar a nova classe média, que passou a se interessar pela casa própria. É oportunidade para quem tem renda de até R$ 4.900.

O preço do imóvel é limitado a R$ 170 mil nas regiões metropolitanas. Os juros variam de 5% a 8,16% ao ano mais TR (Taxa Referencial), e o prazo de pagamento chega a 30 anos, com financiamento de até 100% do valor do bem. Bairros como Campo Grande têm recebido atenção, dentro desse conceito.

.
A empresa Vitale vai construir casas dúplex no condomínio Vivant Residencial, em Campo Grande, que também terá área de lazer completa | Foto: Divulgação / Vitale
A Vitale Construtora, por exemplo, vai lançar casas dúplex com dois quartos, suíte e quintal, além de área de lazer, que inclui churrasqueiras, forno para pizza, campo de futebol com grama natural, quadra de areia e outros serviços. As unidades, vendidas a partir de R$ 111.800, já virão com pontos para antena e telefone na sala. “A classe C está cada vez mais exigente, por isso temos que criar projetos para atendê-la”, explica Eduardo Paiva, um dos sócios da Vitale.

A construtora Ingá também investe no modelo e oferece três empreendimentos, em Campo Grande e Santa Cruz da Serra. De acordo com Flávio Moreira, diretor da empresa, o público que busca o programa do governo já sabe o que é bom, por isso está mais exigente na hora de escolher. “Os imóveis serão entregues com armários na cozinha e nos quartos”, conta Moreira.

Regras favorecem quem ganha menos

Para evitar que o ‘Minha Casa, Minha Vida’ deixe de fora quem, de fato, precisa de incentivos para comprar a moradia, o governo limitou o acesso de quem ganha acima de R$ 4.900. Os empreendimentos só podem destinar 30% das unidades para famílias com renda acima desse teto, que também não são beneficiadas por juros menores (até 8,16% ao ano) e nem pelo desconto de até R$ 23 mil.

Mas interessados têm o mesmo valor máximo para imóveis, limitado a R$ 170 mil, e podem quitar a dívida em até 30 anos, com financiamento de até 100% do valor do bem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário